O setor de exportação de amendoim brasileiro em 2025 segue em expansão, consolidando o produto como um dos grandes destaques do agronegócio nacional. A qualidade reconhecida e a rastreabilidade rigorosa fazem com que grandes mercados internacionais valorizem ainda mais o amendoim do Brasil nas negociações globais.
Nesse contexto, a confiança dos importadores aumentou, impulsionada também pela retirada do amendoim do Anexo I do Regulamento (UE) 2019/1793. Mas afinal, quem são os principais compradores e o que esperam da logística por trás de cada embarque?
Ao longo deste artigo, você vai entender para onde vai o amendoim nacional, quais são as exigências sanitárias que o acompanham e como a estrutura logística fortalece a credibilidade das exportações.

Panorama geral da exportação de amendoim brasileiro em 2025
A exportação de amendoim brasileiro reflete a força do agronegócio e o avanço em mercados estratégicos. Entre janeiro e setembro de 2025, o país exportou US$ 255 milhões, segundo dados do ComexStat.
O Brasil permanece entre os maiores exportadores do mundo, com aumento nos embarques de grãos e derivados, especialmente o óleo. Além disso, a qualidade do produto, o controle sanitário e a eficiência logística impulsionam esse desempenho.
Com o apoio do MAPA e o uso de tecnologia no campo, o amendoim brasileiro mantém sua posição de referência em segurança alimentar e confiabilidade internacional.
Para onde exportamos o amendoim brasileiro em 2025?
Os países que mais importam amendoim do Brasil valorizam a qualidade e o controle sanitário. Em 2025, os principais destinos concentram-se na Europa, Ásia e Norte da África, com destaque para Rússia, China, Argélia, Países Baixos e Colômbia.
A seguir, conheça os cinco principais destinos e o que cada um deles espera do amendoim brasileiro.
Rússia
Segundo os dados oficiais do ComexStat, a Rússia é o principal destino do amendoim brasileiro em 2025. O país mantém posição de destaque nas exportações totais do produto, com uma participação de 22,4% do total exportado pelo Brasil no acumulado de janeiro a setembro de 2025.
É possível observar que a Rússia tem sido um dos mercados mais consistentes para o amendoim em grão do Brasil, com volume expressivo e crescimento constante nas últimas safras.
Por consequência, o fortalecimento dessa relação comercial acompanha a ampliação da produção brasileira e o avanço do país entre os maiores exportadores mundiais. Desse modo, o desempenho positivo indica continuidade no fluxo de embarques, reforçando a relevância da Rússia no destino das exportações do setor.
China
A China também está entre os principais destinos do amendoim brasileiro, ocupando o segundo lugar, com uma participação de 17,2% do total exportado para o mesmo período.
A Revista Cultivar destaca que a China tem aumentado o volume de importações nos últimos anos, acompanhando a tendência global de maior demanda por produtos de origem vegetal.
Assim, essa ampliação ocorre em um contexto de expansão da produção brasileira e de consolidação da imagem do Brasil como fornecedor competitivo. Portanto, o país tem se beneficiado do equilíbrio entre produtividade, qualidade e regularidade nas exportações, o que contribui para a manutenção de sua presença no mercado chinês.
Argélia
De acordo com dados do ComexStat, a Argélia é um dos principais compradores de amendoim brasileiro. O mercado do Norte da África tem apresentado crescimento nas importações do produto, acompanhando o aumento das exportações totais do Brasil, com uma participação de 10,2% do total exportado pelo país no acumulado de janeiro a setembro de 2025.
Além disso, a Argélia figura de forma constante na lista de compradores de destaque, refletindo o interesse crescente pelo produto brasileiro e a capacidade do país de atender à demanda internacional.
Países Baixos (Holanda)
Os Países Baixos também compõem a lista dos principais destinos do amendoim brasileiro, com uma participação de 9,7% do total exportado pelo Brasil.
Aliás, o desempenho do Brasil no mercado internacional se deve, em parte, ao fortalecimento de parcerias com países europeus, impulsionado pelo aumento da produção e pela consolidação do produto nacional no exterior.
Colômbia
Por fim, a Colômbia aparece entre os principais destinos latino-americanos do amendoim exportado pelo Brasil, ocupando a quinta posição na lista de importadores.
Como resultado, o aumento da produção e a expansão das exportações em 2025 permitiram ampliar o alcance regional do produto, com a América do Sul consolidando-se como mercado complementar à Europa, à Ásia e ao Norte da África.
Esses dados demonstram, portanto, a diversificação geográfica das exportações e a importância da Colômbia no cenário de destino do amendoim brasileiro.
Principais estados brasileiros exportadores
São Paulo lidera com 96,5% do volume total exportado: regiões como Ribeirão Preto, Jaboticabal e Tupã se destacam pela tecnologia agrícola e pela infraestrutura logística.
Além de São Paulo, estados como Minas Gerais e Paraná ampliam sua participação. O investimento em processamento e diversificação de cultivares reduz gargalos logísticos e facilita o escoamento por diferentes portos.
Vale destacar que a eficiência logística começa no campo. O uso de silos, transporte com temperatura controlada e armazenagem adequada garante que o amendoim chegue aos portos dentro dos padrões exigidos pelos importadores.
Exportação de derivados: o óleo de amendoim brasileiro

Além do grão in natura, o Brasil exporta óleo de amendoim, produto de alto valor agregado usado nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. Atualmente, a demanda global por óleos vegetais naturais reforça o potencial desse segmento.
O processo de extração exige matéria-prima de qualidade e controle rigoroso contra aflatoxinas, fungos que podem comprometer a segurança do óleo. Por isso, o mesmo padrão de inspeção aplicado ao grão se estende aos derivados.
A logística do óleo requer tanques apropriados, controle de temperatura e higienização rigorosa das embalagens para evitar contaminação. Dessa forma, o Brasil mantém regularidade, rastreabilidade e competitividade no mercado global.
Logística e controle de qualidade na exportação de amendoim
O transporte e o armazenamento do amendoim exigem controle de umidade e prevenção de aflatoxinas, substâncias tóxicas que se formam em ambientes inadequados. Para evitar contaminações, a cadeia logística deve manter o produto seco, limpo e protegido desde o campo até o destino final.
Entre as boas práticas estão:
- uso de embalagens respiráveis e limpas;
- monitoramento de temperatura nos contêineres;
- higienização dos locais de armazenagem e transporte;
- inspeções periódicas antes do embarque.
Essas medidas, portanto, asseguram a conformidade com as normas internacionais e preservam a reputação do exportador. Afinal, uma carga rejeitada pode gerar prejuízos e restrições comerciais futuras.
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