A passagem do Supertufão Ragasa, uma das tempestades mais intensas deste ano, tem impactado o Sudeste Asiático, provocando a evacuação de mais de 400 mil pessoas e causado interrupções significativas em portos, aeroportos e operações logísticas essenciais. Este evento reforça a necessidade urgente de estratégias de resiliência no comércio internacional. (Fontes: O Globo, NOAA)

ospo.noaa.gov
Consequências imediatas para logística e transporte
Portos estratégicos, como Manila e Hong Kong, sofreram atrasos e suspensões temporárias. Transportadoras aéreas precisaram cancelar ou redirecionar voos, impactando cronogramas globais de entrega. Para empresas de comércio exterior, atrasos podem gerar custos adicionais, prejudicar a cadeia de suprimentos e aumentar o risco de ruptura de contratos.
Segundo especialistas, a reação rápida e o monitoramento constante das condições climáticas são essenciais. Operadores logísticos estão ajustando rotas marítimas e aéreas, priorizando a segurança das cargas e das equipes.
Ponte Hong Kong-Zhuhai-Maca: liberação aduaneira suspensa.
Áreas afetadas: Xiamen, Guangzhou, Shenzhen e Hong Kong: operações paralisadas por 2 a 3 dias.
Terminais de contêineres: Yantian, Shekou, Chiwan, Dachan Bay, Nansha e Hong Kong: gates fechados desde 22/09.
Terminais de GNL: Guangdong e Guangxi: recebimento suspenso a partir de 24/09.
Aeroporto de Shenzhen: centenas de voos cancelados.
Estratégias de resiliência logística
Para mitigar os impactos de eventos climáticos extremos como o Ragasa, especialistas recomendam:
- Diversificação de rotas e fornecedores: Reduzir a dependência de uma única rota ou fornecedor pode minimizar riscos.
- Estoques estratégicos: Manter estoques em locais alternativos pode garantir a continuidade das operações durante interrupções.
- Tecnologia e monitoramento: Utilizar sistemas de rastreamento e monitoramento em tempo real para otimizar a gestão de cadeias de suprimentos.
Empresas que investem em gestão de riscos em cadeias de suprimentos e em sistemas de rastreamento digital estão melhor preparadas para minimizar impactos.
Preparação para o futuro
O Ragasa serve como alerta para o mundo corporativo: a globalização exige agilidade e adaptabilidade. Empresas que diversificam fornecedores, mantêm estoques estratégicos e utilizam tecnologia para monitorar cargas estarão mais preparadas para enfrentar eventos climáticos extremos.
Além disso, o fenômeno reforça que o comércio internacional depende não apenas de eficiência operacional, mas também de planejamento estratégico robusto e políticas públicas eficazes.
Acompanhamos de perto eventos climáticos extremos como o Supertufão Ragasa e seus impactos na cadeia de suprimentos global. Com foco em planejamento estratégico, diversificação de rotas e monitoramento, apoiamos nossos clientes na tomada de decisões rápidas e na continuidade de suas operações. Preparar-se para o inesperado não é apenas uma vantagem competitiva, é essencial para manter a confiança e a eficiência no comércio internacional.