Exportadores: quais os incentivos fiscais para exportação?

Incentivos fiscais para exportadores

Em um cenário cada vez mais globalizado, os incentivos fiscais desempenham um papel crucial no fortalecimento da competitividade das empresas no mercado internacional, especialmente para exportadores.

Certamente, esses benefícios oferecidos pelo governo brasileiro se destacam por buscar equilibrar a Balança Comercial do Brasil e estabilizar a economia do país.

Logo, as diversas políticas e programas governamentais voltados para a exportação têm o objetivo de impulsionar os investimentos no setor. Por fim, gerando oportunidades sólidas de expansão e conquista de novos mercados.

O que são incentivos fiscais?

Incentivos fiscais são benefícios ou vantagens tributárias concedidos pelo governo brasileiro a determinados setores, atividades ou empresas do país.

Acima de tudo, o objetivo é estimular o desenvolvimento econômico, a geração de empregos, a pesquisa e desenvolvimento, entre outros objetivos específicos. Assim, esses incentivos são uma forma de o governo promover determinadas políticas públicas e alcançar metas econômicas e sociais.

Tais benefícios podem assumir várias formas, como redução de impostos, isenções fiscais, créditos tributários, depreciação acelerada, entre outros. Em suma, a finalidade dos incentivos fiscais é criar um ambiente mais favorável para determinadas atividades, setores ou regiões. Afinal, estimulam e promovem o crescimento econômico.

Portanto, os incentivos fiscais podem ser aplicados a diversos setores, como indústria, agricultura, pesquisa e desenvolvimento, educação, comércio exterior, entre outros.

Como funcionam os incentivos fiscais para os exportadores brasileiros?

Os incentivos fiscais para os exportadores brasileiros são estratégias governamentais para promover e estimular a atividade de exportação. Seu objetivo precípuo é impulsionar o crescimento econômico e aumentar a competitividade internacional.

Nesse sentido, as exportações brasileiras contam com a desoneração dos seguintes impostos:

  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Programa de Integração Social (PIS); 
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
  • Imposto de Exportação (IE).

Quer dizer, na exportação ocorre a isenção, imunidade ou não incidência da maioria dos impostos. Inclusive em relação ao Imposto de Exportação (IE), sendo que este tributo é apenas aplicado em alguns casos específicos, como na exportação de:

  • Armas e munições, suas partes e acessórios para determinados países da América do Sul e América Central, inclusive Caribe;
  • Exportação de cigarros que contenham tabaco para a América do Sul e América Central, inclusive Caribe.

De qualquer forma, se torna fundamental que os exportadores estejam atualizados sobre as condições e regulamentações vigentes. Isso porque as políticas de incentivo fiscal podem ser ajustadas ao longo do tempo.

Com efeito, a busca por orientação de profissionais especializados em comércio exterior e em tributação é essencial para otimizar a utilização desses benefícios e maximizar o impacto positivo nas operações de exportação.

Desoneração das exportações

A desoneração tributária das exportações no Brasil refere-se a medidas adotadas para reduzir ou isentar a incidência de tributos sobre os produtos destinados à exportação. A ideia é torná-los mais competitivos no mercado internacional. 

Isso é geralmente alcançado através de isenções de impostos indiretos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como a redução das contribuições sociais PIS e COFINS sobre as exportações.

Ou seja, a desoneração nas exportações é uma estratégia essencial para ampliar a presença do Brasil nos mercados globais. Assim, facilitando a competitividade de seus produtos e fortalecendo a posição do país no cenário internacional de comércio.

Crédito tributário

Apesar da não incidência dos tributos aduaneiros sobre as exportações, os exportadores ainda recebem o crédito gerado pela incidência desses impostos sobre a compra de insumos utilizados na produção dos bens destinados à exportação.

Dessa forma, o crédito tributário é um grande incentivo às exportações, desempenhando um papel crucial ao permitir que as empresas recuperem ou compensem parte dos tributos pagos ao longo da cadeia produtiva de bens destinados à exportação.

Em outras palavras, esse benefício tem o objetivo de reduzir os custos associados à produção e, consequentemente, tornar os produtos mais competitivos nos mercados internacionais.

Principais programas de incentivos à exportação do Brasil

Dentre os principais mecanismos adotados como incentivo às exportações do Brasil, destaca-se o regime de Drawback. Trata-se da isenção ou suspensão de tributos sobre insumos importados ou adquiridos no mercado local utilizados na produção de bens destinados à exportação, reduzindo os custos de produção, tornando os produtos mais competitivos no mercado global.

Além disso, o Programa de Recuperação da Competitividade para Exportadores (Reintegra) busca restituir parte dos tributos indiretos incidentes sobre a produção de bens exportados, fortalecendo a competitividade dos produtos brasileiros no cenário global.

Do mesmo modo, algumas regiões, como a Zona Franca de Manaus, recebem benefícios fiscais específicos, incluindo desoneração de impostos federais, para incentivar a industrialização e exportação de produtos locais.

Enfim, essas medidas têm como objetivo não apenas estimular a atividade exportadora, mas também promover o crescimento econômico do país por meio do comércio internacional.

A tecnologia como aliada na exportação 

A integração de tecnologias, como sistemas de rastreamento em tempo real, Big Data e automação de processos, contribuem para a redução de custos na cadeia de suprimentos. Isso promove eficiência logística e, consequentemente, potencializa os benefícios obtidos por meio de incentivos fiscais.

De tal forma que a integração de sistemas modernos de gestão logística, aliada à utilização de créditos tributários e outros incentivos, cria uma sinergia que fortalece a competitividade dos produtos exportáveis, proporcionando uma abordagem abrangente e eficaz para empresas que buscam otimizar suas operações internacionais.

Desse modo, Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS) com RFID e códigos de barras, sem dúvidas, melhoram a gestão do estoque, enquanto o rastreamento em tempo real, possibilitado por GPS e IoT, otimiza rotas e reduz atrasos.

Big Data e analytics permitem previsões mais precisas, e a automação de processos, incluindo robótica, aumenta a eficiência e reduz erros. 

Já as tecnologias como blockchain proporcionam maior transparência e segurança nas transações, enquanto aplicativos móveis facilitam a comunicação instantânea em toda a cadeia de suprimentos. 

Aposte na exportação e garanta o aumento do seu market share

Com toda certeza, o encontro dos incentivos fiscais para exportadores e as inovações tecnológicas na logística apresentam uma estratégia abrangente para impulsionar a presença internacional das empresas brasileiras.

Assim como a desoneração fiscal aliada à eficiência operacional proporcionada pela tecnologia reduz custos e fortalece a competitividade dos produtos no mercado global.

Neste cenário, a aposta na exportação emerge como uma oportunidade estratégica para ampliar o seu market share, aproveitando os benefícios oferecidos pelos programas governamentais e pela modernização logística.

Ao expandir para mercados internacionais, você não apenas diversifica sua base de clientes, mas também constrói uma presença global sustentável.

A fim de aproveitar todas as vantagens da exportação, é imprescindível contar com um parceiro que simplifica os desafios do mundo logístico e potencializa as soluções para operar no mercado internacional.

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