EUROPA
No mercado europeu de frete, novembro apresenta estabilidade geral, com ajustes mínimos no bunker em algumas origens. Prevê-se alterações nos valores de coleta via truck devido a aumentos nas taxas de pedágio, impulsionados pela alta inflação. Importadores são aconselhados a instruir demandas antecipadamente para evitar atrasos nas programações durante as festividades.
Na região Sul/Mediterrâneo, a Itália mantém espaço normal, mas a MSC enfrenta desafios com equipamentos especiais.
A Hapag Lloyd é recomendada.
A Cosco promete um novo serviço competitivo em novembro.
Espanha e Portugal relatam normalidade nos portos.
Na Europa Central/Norte, a escassez de equipamentos especiais persiste, especialmente na Alemanha.
Suíça exige 2-3 semanas para coleta.
No Reino Unido, a disponibilidade de caminhões para coletas leva cerca de 1 semana, alertando para a baixa capacidade dos portos escoceses.
Com aumento de volume para embarques de final de ano, regiões operarão perto da capacidade máxima, podendo afetar programações urgentes. Em dezembro, estão previstos reajustes de pedágios na Alemanha e Bélgica. Para 2024, a UE implementará taxa adicional no frete marítimo, estimada em EUR 25/TEU, visando compensar 100% das emissões de CO2, com receitas destinadas a questões climáticas e energéticas.
América Central
A seca extrema no Panamá levou a uma redução pela metade na quantidade diária de navios autorizados a atravessar o Canal do Panamá, de acordo com a Autoridade do Canal do Panamá (PCA). De 7 a 30 de novembro, apenas 24 navios foram permitidos diariamente, com a possibilidade de serem limitados a 18 navios até fevereiro de 2024. Em resposta, alguns armadores estão descarregando cargas em portos anteriores para reduzir o calado, enquanto outros optam por rotas mais longas, contornando o canal através do Cabo da Boa Esperança.
A empresa MAERSK está tomando precauções, como agendar travessias com antecedência, analisar situações nos portos anteriores para alinhar com seu cronograma e garantir passagens suaves pelo canal. Além disso, a MAERSK possui rotas alternativas ferroviárias entre os oceanos Atlântico e Pacífico.