A soja em grão é um dos principais produtos exportados pelo Brasil, tendo sua produção aumentado mais de quatro vezes nos últimos 40 anos, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Soja. No entanto, o país não se destaca apenas na exportação de grãos, mas também na exportação de outros derivados da soja.
Com o objetivo de informar sobre o atual cenário da exportação de produtos derivados da soja, elaboramos este conteúdo, que aborda em particular o óleo de soja, uma das principais formas de uso da soja brasileira no mercado internacional.
Dados comparativos apontam crescimento de 35%
De acordo com informações veiculadas em diversos meios de comunicação, o óleo de soja brasileiro iniciou o ano de 2023 com um forte desempenho no mercado de exportação. Os dados indicam que houve um crescimento significativo de 35% nas exportações de óleo de soja em janeiro de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em termos de volume, foram embarcadas 218 mil toneladas, representando um aumento em relação às 161 mil toneladas exportadas no mesmo período em 2022.
O mercado do óleo de soja está aquecido e não é de hoje. Leonardo Amazonas, analista de mercado da Companhia Nacional de Abastecimento destaca que: “A demanda, tanto de farelo como o de óleo de soja, está aquecida, o que mantêm os preços no mercado internacional em patamares elevados. Além disso, a Argentina, principal país exportador dos produtos, também apresentou quebra de safra devido às questões climáticas adversas registradas no último ciclo, o que abriu espaço para o produto brasileiro. Enquanto isso, no Brasil houve uma menor demanda de biodiesel no mercado interno o que possibilitou essa maior exportação mesmo com uma quebra na safra brasileira da oleaginosa”.
O mercado de óleo de soja tem apresentado uma tendência de aquecimento, e isso não é novidade. Segundo Leonardo Amazonas, analista de mercado da Companhia Nacional de Abastecimento, a demanda tanto pelo farelo quanto pelo óleo de soja tem se mantido alta, o que tem resultado em preços elevados no mercado internacional. Além disso, a Argentina, principal país exportador desses produtos, sofreu com quebras de safra devido às condições climáticas adversas do último ciclo, o que criou uma oportunidade para o produto brasileiro.
Por outro lado, no Brasil, a demanda interna por biodiesel foi menor, o que possibilitou maior exportação mesmo com a quebra de safra de soja no país. Esses fatores têm contribuído para manter o mercado de óleo de soja em alta, gerando boas perspectivas para os produtores brasileiros.
O que pode justificar esse aumento?
Segundo Giovani Ferreira, diretor de conteúdo do Canal Rural, a alta nas exportações de óleo de soja pode estar relacionada aos conflitos ocorridos no leste europeu. Segundo Ferreira, esse aumento nas exportações reflete um efeito colateral da disputa entre Rússia e Ucrânia, na qual a Europa busca reduzir sua dependência do gás russo. O óleo de soja, que é utilizado na produção de biodiesel e pode ser considerado uma fonte de energia, torna-se uma alternativa viável e atraente para os compradores europeus.
Como aproveitar o bom momento?
Além de ser uma boa notícia para o país, é uma boa notícia principalmente para quem exporta. Se você é um desses produtores, é importante aproveitar essa oportunidade e otimizar seus processos internos para agilizar as entregas. O momento é propício para agir e consolidar ainda mais a posição do Brasil no mercado internacional. O cenário pede ação e mostra que o país está consolidando mercados e conquistando novos.
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