De tempos em tempos, o Brasil é afetado por choques que causam grandes impactos e incertezas com relação às taxas cambiais. A taxa cambial, que é a quantidade de unidades de determinada moeda necessárias para comprar outra moeda, dita os volumes das exportações e importações.
A instabilidade cambial vigente no cenário brasileiro exige que as empresas entendam pelo menos o básico da tributação da variação cambial. E assim, evitem surpresas desagradáveis.
A ES Logistics preparou este conteúdo explicativo para te ajudar a entender onde essa variação desestabiliza a economia e onde isso afeta diretamente a sua empresa.
Boa leitura!
O que é variação cambial?
A variação cambial é uma variável monetária decorrente das alterações nas taxas de câmbio em um determinado período, sofrida por direito de crédito ou por obrigações contratadas em moeda estrangeira. Essa variação acontece graças à desvalorização ou a valorização de determinada moeda em relação a outras.
Qual o efeito da variação na economia?
Diante da instabilidade do cenário econômico, os frutos do efeito da variação cambial da alta do dólar chegam ao bolso do consumidor através do mercado importador, que se depara com o aumento no preço das matérias-primas e repassa o acréscimo para o valor final dos produtos.
Entretanto, os benefícios com a alta do dólar favorece as empresas que atuam com a exportação de produtos e/ou profissionais que obtêm renda paga em dólar. É bastante positivo para as empresas nacionais que possuem investimentos ligados ao dólar no mercado financeiro, tornando os fundos cambiais mais atrativos. Além disso, é bom para o turismo no Brasil, pois a variação cambial estimula o brasileiro a viajar mais pelo país e o estrangeiro encontra preços mais atrativos em comparação com a sua moeda.
Mesmo com um cenário onde as vantagens se apresentam de forma promissora, a longo prazo esses setores tendem a sofrer com a alta da moeda americana por causa da alta da inflação. Sendo assim, essa valorização reflete uma economia em total desequilíbrio, que desenha um cenário de perda de poder de compra do cidadão comum em relação ao resto do mundo.
Como se proteger da variação cambial?
Nos últimos anos, empresas brasileiras estão ampliando os negócios para fora do país, buscando o mercado exterior para comercializar seus produtos. Um dos temores enfrentados por esses empresários é a volatilidade do mercado, ou seja, a variação da moeda estrangeira, alterando para mais ou para menos.
Contudo, o que poucos sabem é que existem instrumentos que podem proteger as suas negociações dessa instabilidade, os Hedge que têm por objetivo mitigar o risco da variação cambial, reduzindo o efeito da volatilidade. Conheça os hedges mais comuns:
hedge em commodities — é o tipo mais usado no mercado agropecuário, estabelecido por contrato que visa proteger o valor de compra e venda da produção;
hedge em ações — utilizado para garantir que o investidor ou analista, ao perceber uma possibilidade de queda no valor das ações, decida optar pela venda da ação por preço e data pré-acordados, sendo que esse tipo não é tão praticado quanto a diversificação em carteira;
hedge cambial — tem por objetivo anular os riscos cambiais tanto de investidores quanto de empresas que fazem importação e exportação, em compra de dólar futuro, entre outras possibilidades.
A economia, seja ela brasileira ou internacional, sofre com a variação cambial. Qualquer oscilação no preço do dólar, todos os setores da economia são prejudicados e o consumidor percebe essa variação no bolso.
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